MATÉRIAS



ENTREVISTA COM A BANDA DISTÚRBIO SOCIAL (MG)

Por Isabella Peixoto


Nascida em Araguari/MG, banda Distúrbio Social é formada pelos músicos Ulisses Fernandes (baixo e vocal), Marco Túlio (guitarra solo), João Paulo (guitarra) e a recém-chegada Nathalia Godoi (bateria). Os integrantes são conhecidos por terem feito parte de bandas como Odiumdonum, banda viceral de thrash metal, e Duff Society, new metal de letras fortes e som pesado.

Brujeria, Meshuggar, Necromantix, Ratos de Porão, Garotos Podres e Sepultura, são algumas das influências da banda que - com músicas de melodia agressiva e letras diretas – busca desmascarar a sociedade atual, trazendo a tona a trágica realidade do Brasil e do mundo. O single Bonecas de Carne foi lançado recentemente e já conquistou boa aceitação do público na região.
A Distúrbio Social se reuniu para conceder uma entrevista para o Páginas Vazias sobre o trabalho da banda e as perspectivas para o futuro.

Acompanhando o trabalho de vocês a gente percebe que as influências são bem variadas. Como vocês conseguiram dar uma cara de unidade para a banda?

Ulisses Fernandes – Apesar de gostarmos de muita coisa diferente tem muita coisa em comum também. Eu, o JP e o Marco Túlio somos amigos há algum tempo e, por isso, a gente acabou passando muito do que gostava uns pros outros. A Nathalia veio pra acrescentar peso ao som, porque com ela segurando bem a bateria o Marco Túlio pôde assumir a guitarra solo. Ela trouxe suas influências também e temos certeza de que isso vai repercutir nos próximos trabalhos da banda. É tudo uma questão de estar todo mundo disposto a entrar em acordo.


Vocês agora tem uma mulher na banda e a Nathalia, parece ser muito tranquila, mas tem mesmo um braço pesado na batera. Como está sendo a experiência de tocar com esses loucos, Nathalia?

Nathalia Godoi – Eu toco bateria há sete anos, mas ainda não havia tido a chance de tocar numa banda formada apenas por homens. Tem sido massa a interação entre a gente, até porque eles não me tratam de uma forma diferente. Não é porque sou mulher que eles pegam leve. Todo mundo exige de mim o que exige do resto da banda e isso me dá motivação pra fazer sempre o melhor.

O single de vocês fala da obsessão feminina pela beleza a qualquer custo. Bonecas de Carne é um choque de realidade em muita gente e essa vem se tornando uma característica marcante da banda. Vocês consideram a Distúrbio Social uma banda polêmica?

João Paulo – Não tem como não achar que a gente é polêmico. (Risos). Todo mundo que fala da realidade como a gente fala é criticado e considerado polêmico. Mas é isso mesmo que a gente quer: acordar as pessoas mesmo que seja na marra. É tipo aquele lance do mito da caverna. A gente saiu da caverna e conheceu a realidade, quando quisemos contar pra quem estava na caverna que a realidade não eram aquelas sombras na parede fomos apedrejados. Normal do ser humano.

Quais são os planos pro futuro?

Marco Túlio – A gente quer fazer um som cada vez melhor sem perder o principal da banda que é esse jeito que a gente tem de compor e tocar. A ideia é levar o nosso som pra todo mundo, até pra quem não gosta, mas respeita a mensagem que a gente quer passar. Vamos tocar o terror pra acordar a galera.

Contatos: www.facebook.com/disturbio.social
               http://www.disturbio.tnb.art.br/

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

ENTREVISTA COM A BANDA PLASTIC FIRE (RJ)


O Plastic Fire é uma banda que vem se destacando cada vez mais no cenário de HC Melódico nacional. Com um som rápido, melódico e muito bem feito os caras vem rodando o país todo e divulgando seu segundo trabalho, "A Última Cidade Livre" que foi lançado recentemente. Aqui Vocês conferem um bate papo com o guitarrista Daniel Avelar onde eles nos fala sobre a banda, o novo cd e os planos do Plastic Fire para 2011. Enjoy!
Por Marco Henriques

1 - Pra começar, apresentem a banda pra quem não conhece.

Então, somos o Plastic Fire do Rio de Janeiro(RJ), e tudo que fazemos é inteso, seja um show, uma amizade, uma música, etc..

2 - Recentemente vocês lançaram seu segundo cd, "A Última Cidade Livre". Como tem sido a aceitação desse trabalho?

Muito boa Marco. A galera vem baixando bastante (o que nos ajuda no programa de download remunerado do Trama Virtual), e tem entrado em contato constantemente para expressar a sua opnião! Começamos a tour de divulgação desse albúm pelo Nordeste no ínicio de janeiro. Fizemos uma tour completa com 9 shows, 8 estados! Foi inesquecível! Sentimos na pele, o que é ser uma banda indepedente no Brasil! Seguimos com o ritmo forte de shows até julho, quando, entraremos novamente em estudio para gravação de um novo material!

Foto: Felipe Lima (www.flickr.com/felipelima)

3 - Vocês estão prestes a lançar também um video clipe, certo? Quando esse material estará disponível e como foi a produção do mesmo?

Correto! O clipe estará disponível na internet ainda esse mês (abril)! Gravamos no Studio Praia - João Pessoa (PB) e a produção ficou por conta do Felipe Lima (grande amigo, motorista, e produtor rs). Foi tudo natural viu! Não tinha nada planejado... A gente tava na praia, curtindo um day off da tour, e o Felipe deu a idéia, ali mesmo no quiosque... Ele ligou para o Studio, reservou o horário, e mandamos brasa! Melhor lugar para esse projeto se tornar realidade não tinha! Era o momento perfeito, com as pessoas certas!!! Segue o contato da galera: http://vimeo.com/tresfprod/videos / Email : contato@3efe.com.br

4 - Outro fato importante na trajetória da banda foi ter participado do programa Oi Novo Som. Como surgiu essa oportunidade?

Foi sim. Até então, que eu lembre, as únicas bandas de hardcore que tinham participado do programa eram o Zander e Confronto. O Hugo (que toca(va) no Phone Trio, me ligou na terça e o programa era na quarta hehe! Corridão, mas deu tudo certo! Puta divulgação né? Vai rolar um lance parecido em maio, mas no Tv Trama em São Paulo. Vamos aproveitar a oportunidade, para soltar algumas do novo trabalho.

Foto: Rafael Passos (www.flickr.com/rafaelmago)

5 - Como está o cenário de música independente no Rio de Janeiro? Tem rolado muitos shows por aí?

Ta melhorando viu!!! Galera ta correndo atrás, mas tem muito espírito de porco ainda, que não está ligada no que realmente está aconteçendo...

Foto: Rafael Passos (www.flickr.com/rafaelmago)

6 - Vocês fazem o chamado Hardcore Melódico, estilo que já foi muito forte no Brasil e há alguns anos tem, digamos, perdido um pouco seu lugar de destaque. vocês concordam? Como avaliam o cenário de HC Melódico atualmente no Brasil?

Sim concordo. Estava digamos em "coma" rs! Tem uma nova-safra de bandas boas do estilo, pelo Brasil aí. Posso citar o Auria (ES), Preludio (SP), Bullet Bane (SP), Chuva Negra (SP), Buster (SA), Rótulo (SE), Elmo (PB), Noskill (PB), do Sul tem Nunca Inverno, Mutant Hero, End Of Pipe, e assim vai.... Gosto muito de todas e tenho um orgulho do caçeta de ser amigos de todas!

7 - Pra finalizar, quais os próximos passos na carreira do Plastic Fire? Quando vocês voltam pro Triângulo Mineiro?

Terminar de rodar o Brasil todo com a tour do novo disco! São Paulo, Santos, Jundiaí, São José dos Campos, Campinas, São Caetano do Sul Curitiba, Belo Horizonte, vamos para o Sul ainda esse semestre, e assim que firmar o rolê em Brasília, concerteza marcamos algo aí no Triângulo! E no meio disso tudo aí, lançar o clipe, e gravar um novo material em meados de julho! Valeu Marco, pelo espaço mais uma vez!!!
Quem quiser conheçer a banda e baixar as músicas : http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/plasticfire
Chamar a gente para tocar : parmameister@gmail.com(Daniel)
Agenda sempre atualizada : http://www.fotolog.com.br/plasticfire